“No começo pensei que estivesse
lutando para salvar seringueiras,
depois pensei que estava lutando para
salvar a Floresta Amazônica.
Agora, percebo que estou lutando
pela humanidade”.
CHICO MENDES
Do luto
à luta!
Há 32 anos, uma semana depois de completar 44
anos de idade, Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, foi assassinado com um tiro de espingarda, em 22 de dezembro de 1988, quando saía para o banho no quintal de sua casa, em Xapuri (AC). O cartucho disparado por Darcy Alves Pereira a mando de seu pai, o fazendeiro Darli Alves da Silva, ecoou no mundo e fez de Chico Mendes a maior referência mundial do movimento ambientalista e de defesa da Floresta Amazônica, atraindo à pequena cidade de Xapuri centenas de pesquisadores ávidos por entender qual é a importância e a herança deixada
por aquele líder seringueiro.
Visão
Ser um catalisador de soluções para uma Amazônia economicamente próspera,
socialmente justa e ambientalmente equilibrada.
Missão
Construir sociedades justas, solidárias, inclusivas e ambientalmente responsáveis, mobilizadas pelo legado de Chico Mendes.
Valores
Ética, Justiça, Compromisso, Articulação, Comunidade, Cooperação.
“No começo pensei que estivesse
lutando para salvar seringueiras,
depois pensei que estava lutando para
pela humanidade”.
CHICO MENDES
Um legado
de luta e
resistência!
Um legado de luta e resistência!
Patrono do meio ambiente
A luta de Chico Mendes em prol dos povos da floresta e pela conservação da Amazônia motivou homenagens com nomes de escolas, parques, prêmios, instituições e é reconhecido internacionalmente.
Quando vivo, Chico foi agraciado com diversos prêmios, dentre eles o Global 500, oferecido pela ONU por sua luta em defesa do meio ambiente, na Inglaterra e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, nos Estados Unidos Em 2004, Chico Mendes foi reconhecido como Herói da Pátria, tendo seu nome escrito Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, e em 2013, foi declarado Patrono Nacional do Meio Ambiente.
O Projeto de Lei, iniciativa da deputada federal Janete Capiberibe, Amapá, eleva Chico Mendes a patrono do Meio Ambiente brasileiro. A Lei 12.892/2013 foi sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 16 de dezembro de 2013.
O extrativismo como modo de vida e preservação
Reservas extrativistas
A Reserva Extrativista é uma modalidade peculiar de reforma agrária e unidade de conservação, formulada pelos seringueiros da Amazônia em 1985, que visa a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, assegurando o direito de comunidades tradicionais aos territórios onde sempre viveram. Inspiradas nas terras indígenas, as áreas são demarcadas como territórios contínuos, de propriedade do Estado, cedidos para o uso dos extrativistas.
Povos da Floresta unidos, comunidades e territórios protegidos!
Aliança dos Povos da Floresta
Originalmente, a Aliança dos Povos da Floresta, formada pelo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS)e a União das Nações Indígenas (UNI), foi idealizada por Chico Mendes. Na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (1983-1988) convidar líderes indígenas para reuniões onde debatiam alternativas aos desmatamentos e queimadas.
A Aliança dos Povos da Floresta foi anunciada em janeiro de 1987 em Brasília durante o lançamento de Campanha em Defesa da Amazônia, onde denunciaram o aumento dos desmatamentos e a necessidade de uma política de proteção aos territórios. A aliança visava fortalecer os vínculos entre índios e seringueiros, entendendo que havia interesses comuns na defesa da mata e de um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que respeitasse seus modos de vida.
Empates
É uma forma de luta para impedir o desmatamento, é forma pacífica de resistência. No início, não soubemos agir. Começavam os desmatamentos e nós, ingenuamente, íamos à Justiça, ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e aos jornais denunciar. Não adiantava nada. No empate, a comunidade se organiza, sob a liderança do sindicato, e, em mutirão, se dirige à área que será desmatada pelos pecuaristas. A gente se coloca diante dos peões e jagunços, com nossa famílias, mulheres, crianças e velhos, e pedimos para eles não desmatarem e se retirarem do local. Eles, como trabalhadores, a gente explica, estão também com o futuro ameaçado. E esse discurso, emocionado sempre gera resultados. Até porque quem desmata é o peão simples, indefeso e inconsciente. (Fala de Chico Mendes sobre os empates)
Alfabetizando os povos da floresta
Projeto Seringueiro
Chico Mendes foi, pelo exemplo, um grande educador, e pela prática, um grande incentivador da Educação. Foi sob sua inspiração e com a ajuda da antropóloga Mary Allegretti que se organizou o Projeto Seringueiro e, por meio dele, a primeira escola para seringueiros na Amazônia, em 1981. Denominada Wilson Pinheiro, a escola foi construída na colocação “Já Com Fome”, no seringal Nazaré, hoje Reserva Extrativista Chico Mendes, e começou a funcionar com 14 alunos, todos adultos. Ainda na década de oitenta, o projeto contou com a coordenação da ONG acreana Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e, mais tarde, no início da década de 1990, se tornou política oficial de ensino do governo do Acre.
O Projeto Seringueiro, apoiado por um grupo de técnicos e educadores com incentivo de Chico Mendes, já havia estabelecido uma rede com 51 escolas, atendendo mais de mil crianças nos seringais.
O extrativismo como modo de vida e preservação.
Um legado de luta e resistência!
Patrono do meio ambiente
A luta de Chico Mendes em prol dos povos da floresta e pela conservação da Amazônia motivou homenagens com nomes de escolas, parques, prêmios, instituições e é reconhecido internacionalmente.
Quando vivo, Chico foi agraciado com diversos prêmios, dentre eles o Global 500, oferecido pela ONU por sua luta em defesa do meio ambiente, na Inglaterra e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, nos Estados Unidos Em 2004, Chico Mendes foi reconhecido como Herói da Pátria, tendo seu nome escrito Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, e em 2013, foi declarado Patrono Nacional do Meio Ambiente.
O Projeto de Lei, iniciativa da deputada federal Janete Capiberibe, Amapá, eleva Chico Mendes a patrono do Meio Ambiente brasileiro. A Lei 12.892/2013 foi sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 16 de dezembro de 2013.
O extrativismo como modo de vida e preservação
Reservas extrativistas
A Reserva Extrativista é uma modalidade peculiar de reforma agrária e unidade de conservação, formulada pelos seringueiros da Amazônia em 1985, que visa a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, assegurando o direito de comunidades tradicionais aos territórios onde sempre viveram. Inspiradas nas terras indígenas, as áreas são demarcadas como territórios contínuos, de propriedade do Estado, cedidos para o uso dos extrativistas.
Povos da Floresta unidos, comunidades e territórios protegidos!
Aliança dos Povos da Floresta
Originalmente, a Aliança dos Povos da Floresta, formada pelo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS)e a União das Nações Indígenas (UNI), foi idealizada por Chico Mendes. Na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (1983-1988) convidar líderes indígenas para reuniões onde debatiam alternativas aos desmatamentos e queimadas.
A Aliança dos Povos da Floresta foi anunciada em janeiro de 1987 em Brasília durante o lançamento de Campanha em Defesa da Amazônia, onde denunciaram o aumento dos desmatamentos e a necessidade de uma política de proteção aos territórios. A aliança visava fortalecer os vínculos entre índios e seringueiros, entendendo que havia interesses comuns na defesa da mata e de um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que respeitasse seus modos de vida.
Empates
É uma forma de luta para impedir o desmatamento, é forma pacífica de resistência. No início, não soubemos agir. Começavam os desmatamentos e nós, ingenuamente, íamos à Justiça, ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e aos jornais denunciar. Não adiantava nada. No empate, a comunidade se organiza, sob a liderança do sindicato, e, em mutirão, se dirige à área que será desmatada pelos pecuaristas. A gente se coloca diante dos peões e jagunços, com nossa famílias, mulheres, crianças e velhos, e pedimos para eles não desmatarem e se retirarem do local. Eles, como trabalhadores, a gente explica, estão também com o futuro ameaçado. E esse discurso, emocionado sempre gera resultados. Até porque quem desmata é o peão simples, indefeso e inconsciente. (Fala de Chico Mendes sobre os empates)
Alfabetizando os povos da floresta
Projeto Seringueiro
Chico Mendes foi, pelo exemplo, um grande educador, e pela prática, um grande incentivador da Educação. Foi sob sua inspiração e com a ajuda da antropóloga Mary Allegretti que se organizou o Projeto Seringueiro e, por meio dele, a primeira escola para seringueiros na Amazônia, em 1981. Denominada Wilson Pinheiro, a escola foi construída na colocação “Já Com Fome”, no seringal Nazaré, hoje Reserva Extrativista Chico Mendes, e começou a funcionar com 14 alunos, todos adultos. Ainda na década de oitenta, o projeto contou com a coordenação da ONG acreana Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e, mais tarde, no início da década de 1990, se tornou política oficial de ensino do governo do Acre.
O Projeto Seringueiro, apoiado por um grupo de técnicos e educadores com incentivo de Chico Mendes, já havia estabelecido uma rede com 51 escolas, atendendo mais de mil crianças nos seringais.
Povos da Floresta unidos, comunidades e territórios protegidos!.
Um legado de luta e resistência!
Patrono do meio ambiente
A luta de Chico Mendes em prol dos povos da floresta e pela conservação da Amazônia motivou homenagens com nomes de escolas, parques, prêmios, instituições e é reconhecido internacionalmente.
Quando vivo, Chico foi agraciado com diversos prêmios, dentre eles o Global 500, oferecido pela ONU por sua luta em defesa do meio ambiente, na Inglaterra e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, nos Estados Unidos Em 2004, Chico Mendes foi reconhecido como Herói da Pátria, tendo seu nome escrito Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, e em 2013, foi declarado Patrono Nacional do Meio Ambiente.
O Projeto de Lei, iniciativa da deputada federal Janete Capiberibe, Amapá, eleva Chico Mendes a patrono do Meio Ambiente brasileiro. A Lei 12.892/2013 foi sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 16 de dezembro de 2013.
O extrativismo como modo de vida e preservação
Reservas extrativistas
A Reserva Extrativista é uma modalidade peculiar de reforma agrária e unidade de conservação, formulada pelos seringueiros da Amazônia em 1985, que visa a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, assegurando o direito de comunidades tradicionais aos territórios onde sempre viveram. Inspiradas nas terras indígenas, as áreas são demarcadas como territórios contínuos, de propriedade do Estado, cedidos para o uso dos extrativistas.
Povos da Floresta unidos, comunidades e territórios protegidos!
Aliança dos Povos da Floresta
Originalmente, a Aliança dos Povos da Floresta, formada pelo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS)e a União das Nações Indígenas (UNI), foi idealizada por Chico Mendes. Na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (1983-1988) convidar líderes indígenas para reuniões onde debatiam alternativas aos desmatamentos e queimadas.
A Aliança dos Povos da Floresta foi anunciada em janeiro de 1987 em Brasília durante o lançamento de Campanha em Defesa da Amazônia, onde denunciaram o aumento dos desmatamentos e a necessidade de uma política de proteção aos territórios. A aliança visava fortalecer os vínculos entre índios e seringueiros, entendendo que havia interesses comuns na defesa da mata e de um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que respeitasse seus modos de vida.
Empates
É uma forma de luta para impedir o desmatamento, é forma pacífica de resistência. No início, não soubemos agir. Começavam os desmatamentos e nós, ingenuamente, íamos à Justiça, ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e aos jornais denunciar. Não adiantava nada. No empate, a comunidade se organiza, sob a liderança do sindicato, e, em mutirão, se dirige à área que será desmatada pelos pecuaristas. A gente se coloca diante dos peões e jagunços, com nossa famílias, mulheres, crianças e velhos, e pedimos para eles não desmatarem e se retirarem do local. Eles, como trabalhadores, a gente explica, estão também com o futuro ameaçado. E esse discurso, emocionado sempre gera resultados. Até porque quem desmata é o peão simples, indefeso e inconsciente. (Fala de Chico Mendes sobre os empates)
Alfabetizando os povos da floresta
Projeto Seringueiro
Chico Mendes foi, pelo exemplo, um grande educador, e pela prática, um grande incentivador da Educação. Foi sob sua inspiração e com a ajuda da antropóloga Mary Allegretti que se organizou o Projeto Seringueiro e, por meio dele, a primeira escola para seringueiros na Amazônia, em 1981. Denominada Wilson Pinheiro, a escola foi construída na colocação “Já Com Fome”, no seringal Nazaré, hoje Reserva Extrativista Chico Mendes, e começou a funcionar com 14 alunos, todos adultos. Ainda na década de oitenta, o projeto contou com a coordenação da ONG acreana Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e, mais tarde, no início da década de 1990, se tornou política oficial de ensino do governo do Acre.
O Projeto Seringueiro, apoiado por um grupo de técnicos e educadores com incentivo de Chico Mendes, já havia estabelecido uma rede com 51 escolas, atendendo mais de mil crianças nos seringais.
Conheça e acompanhe os projetos que estamos atuando.
Um legado de luta e resistência!
Patrono do meio ambiente
A luta de Chico Mendes em prol dos povos da floresta e pela conservação da Amazônia motivou homenagens com nomes de escolas, parques, prêmios, instituições e é reconhecido internacionalmente.
Quando vivo, Chico foi agraciado com diversos prêmios, dentre eles o Global 500, oferecido pela ONU por sua luta em defesa do meio ambiente, na Inglaterra e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, nos Estados Unidos Em 2004, Chico Mendes foi reconhecido como Herói da Pátria, tendo seu nome escrito Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, e em 2013, foi declarado Patrono Nacional do Meio Ambiente.
O Projeto de Lei, iniciativa da deputada federal Janete Capiberibe, Amapá, eleva Chico Mendes a patrono do Meio Ambiente brasileiro. A Lei 12.892/2013 foi sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 16 de dezembro de 2013.
O extrativismo como modo de vida e preservação
Reservas extrativistas
A Reserva Extrativista é uma modalidade peculiar de reforma agrária e unidade de conservação, formulada pelos seringueiros da Amazônia em 1985, que visa a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, assegurando o direito de comunidades tradicionais aos territórios onde sempre viveram. Inspiradas nas terras indígenas, as áreas são demarcadas como territórios contínuos, de propriedade do Estado, cedidos para o uso dos extrativistas.
Povos da Floresta unidos, comunidades e territórios protegidos!
Aliança dos Povos da Floresta
Originalmente, a Aliança dos Povos da Floresta, formada pelo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS)e a União das Nações Indígenas (UNI), foi idealizada por Chico Mendes. Na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (1983-1988) convidar líderes indígenas para reuniões onde debatiam alternativas aos desmatamentos e queimadas.
A Aliança dos Povos da Floresta foi anunciada em janeiro de 1987 em Brasília durante o lançamento de Campanha em Defesa da Amazônia, onde denunciaram o aumento dos desmatamentos e a necessidade de uma política de proteção aos territórios. A aliança visava fortalecer os vínculos entre índios e seringueiros, entendendo que havia interesses comuns na defesa da mata e de um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que respeitasse seus modos de vida.
Empates
É uma forma de luta para impedir o desmatamento, é forma pacífica de resistência. No início, não soubemos agir. Começavam os desmatamentos e nós, ingenuamente, íamos à Justiça, ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e aos jornais denunciar. Não adiantava nada. No empate, a comunidade se organiza, sob a liderança do sindicato, e, em mutirão, se dirige à área que será desmatada pelos pecuaristas. A gente se coloca diante dos peões e jagunços, com nossa famílias, mulheres, crianças e velhos, e pedimos para eles não desmatarem e se retirarem do local. Eles, como trabalhadores, a gente explica, estão também com o futuro ameaçado. E esse discurso, emocionado sempre gera resultados. Até porque quem desmata é o peão simples, indefeso e inconsciente. (Fala de Chico Mendes sobre os empates)
Alfabetizando os povos da floresta
Projeto Seringueiro
Chico Mendes foi, pelo exemplo, um grande educador, e pela prática, um grande incentivador da Educação. Foi sob sua inspiração e com a ajuda da antropóloga Mary Allegretti que se organizou o Projeto Seringueiro e, por meio dele, a primeira escola para seringueiros na Amazônia, em 1981. Denominada Wilson Pinheiro, a escola foi construída na colocação “Já Com Fome”, no seringal Nazaré, hoje Reserva Extrativista Chico Mendes, e começou a funcionar com 14 alunos, todos adultos. Ainda na década de oitenta, o projeto contou com a coordenação da ONG acreana Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e, mais tarde, no início da década de 1990, se tornou política oficial de ensino do governo do Acre.
O Projeto Seringueiro, apoiado por um grupo de técnicos e educadores com incentivo de Chico Mendes, já havia estabelecido uma rede com 51 escolas, atendendo mais de mil crianças nos seringais.
Acervo
Conheça e acompanhe os projetos que estamos atuando.
Um legado de luta e resistência!
Patrono do meio ambiente
A luta de Chico Mendes em prol dos povos da floresta e pela conservação da Amazônia motivou homenagens com nomes de escolas, parques, prêmios, instituições e é reconhecido internacionalmente.
Quando vivo, Chico foi agraciado com diversos prêmios, dentre eles o Global 500, oferecido pela ONU por sua luta em defesa do meio ambiente, na Inglaterra e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, nos Estados Unidos Em 2004, Chico Mendes foi reconhecido como Herói da Pátria, tendo seu nome escrito Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, e em 2013, foi declarado Patrono Nacional do Meio Ambiente.
O Projeto de Lei, iniciativa da deputada federal Janete Capiberibe, Amapá, eleva Chico Mendes a patrono do Meio Ambiente brasileiro. A Lei 12.892/2013 foi sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 16 de dezembro de 2013.
O extrativismo como modo de vida e preservação
Reservas extrativistas
A Reserva Extrativista é uma modalidade peculiar de reforma agrária e unidade de conservação, formulada pelos seringueiros da Amazônia em 1985, que visa a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, assegurando o direito de comunidades tradicionais aos territórios onde sempre viveram. Inspiradas nas terras indígenas, as áreas são demarcadas como territórios contínuos, de propriedade do Estado, cedidos para o uso dos extrativistas.
Povos da Floresta unidos, comunidades e territórios protegidos!
Aliança dos Povos da Floresta
Originalmente, a Aliança dos Povos da Floresta, formada pelo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS)e a União das Nações Indígenas (UNI), foi idealizada por Chico Mendes. Na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (1983-1988) convidar líderes indígenas para reuniões onde debatiam alternativas aos desmatamentos e queimadas.
A Aliança dos Povos da Floresta foi anunciada em janeiro de 1987 em Brasília durante o lançamento de Campanha em Defesa da Amazônia, onde denunciaram o aumento dos desmatamentos e a necessidade de uma política de proteção aos territórios. A aliança visava fortalecer os vínculos entre índios e seringueiros, entendendo que havia interesses comuns na defesa da mata e de um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que respeitasse seus modos de vida.
Empates
É uma forma de luta para impedir o desmatamento, é forma pacífica de resistência. No início, não soubemos agir. Começavam os desmatamentos e nós, ingenuamente, íamos à Justiça, ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e aos jornais denunciar. Não adiantava nada. No empate, a comunidade se organiza, sob a liderança do sindicato, e, em mutirão, se dirige à área que será desmatada pelos pecuaristas. A gente se coloca diante dos peões e jagunços, com nossa famílias, mulheres, crianças e velhos, e pedimos para eles não desmatarem e se retirarem do local. Eles, como trabalhadores, a gente explica, estão também com o futuro ameaçado. E esse discurso, emocionado sempre gera resultados. Até porque quem desmata é o peão simples, indefeso e inconsciente. (Fala de Chico Mendes sobre os empates)
Alfabetizando os povos da floresta
Projeto Seringueiro
Chico Mendes foi, pelo exemplo, um grande educador, e pela prática, um grande incentivador da Educação. Foi sob sua inspiração e com a ajuda da antropóloga Mary Allegretti que se organizou o Projeto Seringueiro e, por meio dele, a primeira escola para seringueiros na Amazônia, em 1981. Denominada Wilson Pinheiro, a escola foi construída na colocação “Já Com Fome”, no seringal Nazaré, hoje Reserva Extrativista Chico Mendes, e começou a funcionar com 14 alunos, todos adultos. Ainda na década de oitenta, o projeto contou com a coordenação da ONG acreana Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e, mais tarde, no início da década de 1990, se tornou política oficial de ensino do governo do Acre.
O Projeto Seringueiro, apoiado por um grupo de técnicos e educadores com incentivo de Chico Mendes, já havia estabelecido uma rede com 51 escolas, atendendo mais de mil crianças nos seringais.
Agência 487